Ontem tivemos na Escola da Bíblia nossa quarta aula relacionada ao tema "A CREDIBILIDADE DA BÍBLIA" nesse semestre e abordamos o o sub-tema "A Credibilidade da Bíblia como Palavra Traduzida". Falamos da necessidade da tradução da palavra de Deus para outras línguas como cumprimento da Grande Comissão dada por Jesus aos apóstolos que escolhera. Também abordamos o processo de tradução, os textos usados e os métodos e ainda fizemos comparação de versões em nossa língua. segue abaixo um pensamento a respeito do assunto que falamos em aula:
As
traduções da Bíblia foram feitas a fim de cumprir a grande comissão dada por
Jesus: “Ide, portanto, fazei discípulos
de todas as nações....” (Mateus 28.19). Só se consegue fazer discípulos
obedecendo ao mandamento de Jesus de pregar a sua Palavra a todas as nações. No
dia de Pentecostes (Atos 2) temos um grande exemplo da Palavra de Deus sendo
pregada em vários idiomas diferentes para que cada um ouvisse as grandezas de
Deus em sua própria língua materna (Atos 2.11).
O Novo Testamento foi escrito em grego coiné (comum) que na ocasião era
a língua internacional, mesmo assim vemos em Atos a necessidade de cada pessoa
compreender as maravilhas de Deus para sua vida em sua própria língua materna.
O cristianismo é uma religião dependente da Palavra, o que fica evidente pelo
uso exaustivo da expressão “Assim diz o Senhor” na própria Escritura. Enquanto
os gregos afirmavam receber mistérios de suas divindades, os profetas e
apóstolos bíblicos ouviam a voz, a palavra do Senhor. Essa dependência da
Palavra inerente à fé cristã ficou ainda mais manifesta pelo fato de o próprio
Filho de Deus, enviado ao mundo para salvar a humanidade, ser chamado de “A
Palavra” ou “Verbo” em João capítulo 1. A Palavra que se fez carne e habitou em
entre nós (João 1.14) trouxe vida e esperança para aqueles que creem na
Palavra. Assim disse Jesus: “Não rogo
somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por
intermédio da sua Palavra” (João 17.20). Em sua oração Jesus intercede por
“estes” que são seus ouvintes primários, os apóstolos, mas também intercede por
“aqueles” que serão alcançados pela pregação da sua palavra a todas as nações.
Portanto,
nós não somos dependentes de mistérios porque o mistério já foi revelado e
agora deve ser anunciado a todas as nações: “Ora,
àquele que tem poder para confirmá-los pelo meu evangelho e pela proclamação de
Jesus Cristo, de acordo com a revelação do mistério oculto nos tempos passados,
mas agora revelado e dado a conhecer pelas Escrituras proféticas por ordem do
Deus eterno, para que todas as nações venham a crer nele e obedecer-lhe”
(Romanos 16.25-26).
Devemos nos
apegar à Palavra em sua forma escrita para que a guardemos em nossas mentes e
corações, porém, para que isso fosse possível, Deus providenciou, para que cada
povo, nação e língua ouvisse suas grandezas em sua própria língua materna
através das traduções que estão intimamente ligadas à obra de evangelização,
porque para evangelizar uma pessoa precisamos fazê-lo com a Bíblia, a Palavra
de Deus, e nos esforçar para levar a Palavra a cada nação na sua própria língua
materna como o próprio Deus fez no princípio.
Há de se
perceber em primeiro lugar que Deus preparou o mundo antigo para uma língua universal
que não era a língua do seu povo e através dessa preparação seu alvo era
alcançar todas as nações com a boa notícia do evangelho de seu Filho Jesus Cristo.